quinta-feira, 3 de outubro de 2013
O Mundo pós-moderno
A geração de 20 anos atrás pouco desfrutava da liberdade desnorteadora dos dias atuais. Hoje, possuímos a delícia de escolher o nosso destino e o queremos fazer com ele – ou achamos que podemos. Rompemos com os padrões impostos por nossos pais, os quais se contentavam com um emprego mais ou menos por toda a vida. O conformismo já não está mais presente na personalidade da geração Millenium. Tal geração que cria suas oportunidades e não aceita trabalhar com algo que não lhes agrada.
O tradicionalismo familiar de gerações passadas determinava o futuro dos filhos que teriam de seguir o mesmo destino – muitas vezes frustrante – de seus pais. Era o caso da típica família com tradições agrícolas: Joãozinho das Couves, filho do seu Guilhermino (criado numa plantação de milho) futuramente vai desempenhar o mesmo papel de seu pai e de seu avô. Casos como esse já não acontecem mais. A informação e a vontade vencer na vida dos jovens de hoje são infinitamente maiores que as regras impostas moralmente pelas suas famílias e amigos.
As novas tecnologias tornaram o mundo um lugar só, um “único país”. A mídia, a TV, a internet. O que acontece aqui em Itajaí chega na Índia em questão de segundos. A velocidade de emissão de informações era impossível de se pensar há 20 anos atrás. Não imaginamos com clareza ainda como será o mundo futuramente, com seus 3D e ligações com toque digital na sua própria mão. Mas está perto. O futuro está aqui. A gama de opções disponíveis é infinita, porem quem escolhe o caminho a ser trilhado e maneira de desfrutar de tanta tecnologia é o nosso caráter, nossa ética e nossa consciência.
Tudo evoluiu. Os conceitos e nossa identidade mudam com certa constância. Talvez isso se dê devido a forma de vida que levamos. Sofremos influências de vários meios e assim vamos nos moldando e aprendendo a lidar com tamanha liberdade. Uns mais, outros menos. Sorte de quem consegue tirar proveito tanto da vida online, quanto da vida offline. A offline é muito mais interessante. Umtoque na mão de quem a gente ama é melhor do que o toque na tela para enviar uma SMS.
Ninguém tem 5 mil amigos como tem no facebook. Amigo é aquele que nos abraça, nos ouve, nos sente. Nem sempre o virtual, o mais fácil é o melhor para o futuro que nos reserva. Estamos deixando de prestar atenção nas coisas simples e puras da vida. Nossos filhos serão, por tendência de evlucionária, seres mais tecnológicos que nós estamos perdendo contato humano. Vivendo em mundos maravilhosos e irreais postados na rede, onde a vida é totalmente editável. Evoluir e não deixar de sermos humanos. Conservar a essência é tudo.
Por Priscila Ogg e Lucas Machado
Assinar:
Postagens (Atom)